Eu sou muito baixinha, um “cotoquinho”
de gente, isso já me fez ser motivo de piada dos altinhos milhares de vezes,
não tem como mudar esse fato da minha vida, sou baixinha, e até que tem suas
vantagens, pois apesar de ser brava e ignorante muitas vezes, ser baixinha
ainda me permite ouvir algumas vezes que sou um ser humano fofinho (doce
ilusão).
O fato é que meia calça é tudo de
bom para as baixinhas, porque quando combinada a roupas ou sapatos da mesma
cor, dá a impressão de silhueta alongada, te tornando um pouco menos baixinha
do que é. Eu acho linda essa peça nos looks, seja com saia, shorts, vestidos,
com tênis, sapatilhas, botas, saltos, entre outras combinações, a meia calça
fica perfeita, tornando pessoas, indivíduos mais estilosos e elegantes.
Só que eu moro no Nordeste, onde
existe somente duas estações, que resumindo, elas são quente e seca e chuvosa,
a chuvosa é o que se poderia considerar como inverno, só que quase sempre é
quente também, algumas vezes chegando a ser mais quente que a estação quente;
frio só a noite, apesar de ter noites quentes também.
Eu queria usar meia calça de dia,
mas as pessoas aqui, te olham como se fosse um ET passando; em Alagoas, essa
peça de roupa é vista, por muitos, como roupa de frio; uma peça para ser usada
em festas ocorridas durante a noite, para amenizar frio. Há sim pessoas que
usam essas peças de roupas durante o dia, e eu admiro muito essas pessoas,
porém o restante da população classifica a pessoa como roqueira (acho ridículo isso),
mesmo não sendo, pessoas que usam meia calça de dia em Arapiraca são as
roqueiras.
Em outras regiões o uso dessa
peça de roupa durante o dia, é algo extremamente normal. O objetivo do texto
que escrevi, é mostrar minha indignação com esses rótulos e classificações a
uma simples peça de roupa, eu tenho quatro meias calças, quero usar quando
quiser sem ser rotulada; e também, tentar mostrar a diferença cultural que
existe entre regiões e cidades por algo tão simples quanto uma meia. Quero
saber a opinião de vocês quanto a isso, não deixe de comentar!
Escrito por Fátima Oliveira
Escrito por Fátima Oliveira
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